sábado, 3 de dezembro de 2011

As maravilhosas cachoeiras de sangue da Antártida



As 5 cachoeiras que derramam lentamente uma água de cor vermelho sangue, estão Localizadas na geleira Taylor, em vales da Antártida McMurdo Dry. Estas foram descobertas em 1911 por geólogos que a principio acharam que a cor vermelha era devido as algas da região, mas posteriormente sua origem revelou-se muito mais peculiar. 

Acontece que a mais de 2 milhõe de anos, a geleira Taylor formou uma camada espessa de gelo que acabou isolando uma antiga comunidade de micróbios, que ficaram la desde então protegidos por uma forma de cápsula.

Eles evoluíram independente do mundo aqui fora, com pouco calor, sem luz ou oxigênio livre. Porem, o lago preso abaixo da geleira, tem uma quantidade de salinidade muito alta, e é rica em ferro, o que faz a cachoeira ter o tom de vermelho sangue, e uma fissura na geleira permite a formação de cada uma dessas cachoeiras sem contaminar o ecossistema destes micróbios.


Tudo isso mostra que a vida pode existir em condições extremas na terra, apesar de tentador fazer a ligação com isso e a vida fora da terra, não prova que a vida poderia existir em outros planetas com ambientes semelhantes e organismos semelhantes em água congelada, especialmente Marte e a lua de Júpiter Europa, porque a vida teria de surgir a partir de uma cadeia completamente diferente de eventos.

Mesmo que isso não confirme a existência de vida extraterrestre, as cachoeiras de sangue da Antártida é uma maravilha, tanto visualmente quanto cientificamente.



Este é um vídeo que da uma dimensão um pouco maior da beleza destas cachoeiras, mais para ter uma ideia mesmo:



domingo, 18 de setembro de 2011

Aposentado tenta "estuprar" a cadela da vizinha o.O

Só pra descontrair ..


Crianças entediadas em frente à TV: Why so fofas?
imitacaoperfeita b1 Imitação perfeita imitacaoperfeita a1 Imitação perfeita
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domingo, 11 de setembro de 2011

Scolopendra gigantea, a gigantesca centopéia da Amazônia



A Scolopendra gigantea ou Centopéia Gigante da Amazônia habita florestas tropicais e subtropicais no norte da América do Sul. Já que não têm uma cobertura de cera em sua cutícula, as centopéias são limitadas a viver em ambientes úmidos, e podem ser encontrados normalmente no solo, serapilheira, ou madeira podre.As centopéias são dorso ventralmente achatadas, e seus corpos são divididos em segmentos bem marcados, cada um dos quais são achatados. Cada segmento do corpo tem um par de pernas, o que significa que há sempre um número ímpar de pares de pernas variando de 21 a 23.
Suas pernas traseiras são espinhosas, a fim de afastar os predadores potenciais. As pernas no segmento de primeiro corpo são modificadas em presas de veneno chamadas maxilípedes que as centopéias usam para caçar seu alimento. Estas mandíbulas terminam em uma garra afiada com uma glândula de veneno aberta. As mandíbulas são usadas para apreender e matar a presa. Elas possuem uma antena muito juntas, com olhos simples ou não, e uma cabeça coberta por um escudo. Seu cérebro é relativamente grande e conectado com uma cadeia ventral de gânglios. A expectativa de vida normal para a Scolopendra gigantea é de cerca de 10 anos, e esta espécie pode crescer até 12 centímetros de comprimento.
A diferença entre os sexos é difícil de detectar, mesmo em adultos. Porque o macho não tem órgãos copuladores, ele deve girar uma almofada de seda pequena e, em seguida, depositar seu esperma nela. Então, a fêmea pega o esperma e coloca seus ovos. Por causa de seu modo de respirar, a Scolopendra gigantea deve viver em ambientes úmidos, como a parte inferior de rochas ou no solo. Depois que seus ovos são colocados, a fêmea cuida da ninhada até os filhotes poderem começar a buscar o seu próprio alimento. As Centopéias Gigantes são carnívoros vorazes e se alimentam de pequenos invertebrados, como grilos, vermes, caracóis e baratas, e também podem comer lagartos, sapos e ratos. O veneno emitido pela picada da Scolopendra gigantea é forte o suficiente para ferir seriamente um ser humano.

sábado, 20 de agosto de 2011

8 alimentos mais estranhos ao redor do mundo ;s


Entendemos que alimentação é algo cultural. Algumas comidas que consideramos asquerosas podem ser completamente normais em outras culturas. Mas isso não nos impede de fazer cara feia para algumas iguarias, não é? Nesta lista, seguem alguns pratos que, para nós da SUPER, são difíceis de engolir. Você conhece outros?
Baratas, aranhas, escorpiões, grilos, formigas, bichos da seda e outros artrópodes
No sudeste asiático, todos esses artrópodes são vendidos nas ruas em barracas de espetinhos, como esta da foto, na Tailândia. Alguns desses bichinhos cheios de patas também aparecem no cardápio de outros países, como na Colômbia (eles comem tanajuras fritas – já provei, tem gosto de cravo e é crocante). Esse costume pode chegar por aqui mais rápido do que você pensa, já que o Brasil estuda incluir insetos na dieta básica do povo para combater o aquecimento global. Se você já torceu o nariz, então prepare-se para os próximos pratos.
Língua de pato
(imagem: Chichi Wang/Serious Eats)
E você achava que pato não tinha lingua! Não só tem, como ela serve de alimento para os mais corajosos. Fritinha ou ensopada, ela pode ser consumida na China, em Taiwan e também em restaurantes orientais ao redor do mundo
Porquinho da índia
Sim, você pode comer o bichinho de estimação da sua irmã – e alegar que é uma tradição inca. Na Bolívia, Peru e Equador, especialmente na região andina, porquinho da índia assado (localmente chamado de “cuy”) é parte importante da dieta. Ainda que seja até gostoso (já provei), é muito chato ver o porco inteiro assado no seu prato, além de ser um bichinho muito cheio de ossos e com pouca carne.
Cérebro de porco
Apesar de ser nojeeeeeeeeeeenta bem esquisita, a iguaria pode ser encontrada até em versões enlatadas com creme de leite em alguns países. No rótulo da comidinha está escrito que a porção possui 1.170% da quantidade diária de colesterol recomendada para uma dieta de 2.000 Kcal. O ataque de coração mandou um abraço.
Queijo de verme (casu marzu)
Queijo tradicional na Sardenha, Itália, feito com leite de ovelha e larvas vivas de mosca-do-queijo, responsáveis pela sua decomposição. É isso aí. Você abre o queijo, faz aquela cara de “delícia” e pode espanar a larva pra fora do prato ou não – dá para mandar ela pra dentro junto com o laticínio. O governo italiano proibiu a iguaria por questões sanitárias (oi, o queijo está podre!), mas ainda é possível encontrá-lo no mercado negro dos queijos.
Placenta de veado
Na China, mais especificamente em Xangai, você pode pedir a apetitosa (???) sopa de placenta de veado, preparada com cogumelos, flores, galinha preta e, é claro, placenta de veado. Quem já experimentou diz que a sopa é até boa, mas a placenta é meio difícil de mastigar.
Ovo fecundado com um embrião de pato ou galinha
O “balut”, como é chamado no sudoeste da Ásia (sempre a Ásia…), é considerado uma iguaria nutritiva e afrodisíaca. Em países como Indonésia, ele é vendido na rua, assim, sem pudores. É servido cozido, com casca e tudo ou já descascado em um prato. Ovo cozido até vai, mas feto, com ossos, um proto-bico e peninhas nascendo e tudo… Você encara?
Sannakji – polvo vivo
Nakji, o pequeno polvo nativo dos mares da Coreia, é servido vivo, inteiro ou cortado em pedacinhos, temperado com gergelim e óleo de gergelim. As ventosas do nakji continuam ativas e podem – atenção – fazer engasgar aquele que se atreve a comê-lo. Por isso, se algum coreano te oferecer um prato de polvo vivo, mastigue bem, para evitar que ele grude na sua língua ou na sua garganta.

sábado, 9 de julho de 2011

Porfiria Cutânea Tarda (uma Das Piores Doenças Do Mundo)

Se você reclama da vida com uma dor de cabeça ou reclama mesmo de tudo. Reflita,  dê graças a Deus que você ou sua familia não tem essa doença.


As porfirias constituem um grupo de pelo menos oito doenças genéticas distintas, além de formas adquiridas, decorrentes de deficiências enzimáticas específicas na via de biossíntese do heme, que levam a superprodução e acumulação de precursores metabólicos, para cada qual correspondendo um tipo particular de porfiria.
Fatores ambientais, tais como: medicamentos, álcool, hormônios, dieta, stress, exposição solar e outros desempenham um papel importante no desencadeamento e curso destas doenças.

Duas imagens dessa doença terrivel:
 

 
CLASSIFICAÇÃO:

As porfirias podem ser divididas em hereditárias e adquiridas . A classificação das porfirias hereditárias é feita, preferencialmente, de acordo com o déficit enzimático específico.
Como o heme é sintetizado tanto na medula óssea (para a produção de hemoglobina), quanto no fígado (principalmente, como componente dos citocromos), as porfirias poderão também ser classificadas, conforme a origem dos precursores em excesso, em porfirias eritropoéticas ou porfirias hepáticas, respectivamente. Outra classificação, segundo a forma de apresentação dos sintomas, divide as porfirias em porfirias agudas, com predomínio sintomas neuropsiquiátricos e viscerais, e porfirias cutâneas, que se manifestam por foto-sensibilidade cutânea.

DIAGNÓSTICO:

As porfirias agudas manifestam-se, geralmente, por crises que duram de horas a dias. Dor abdominal é o sintoma mais comum (diante de qualquer quadro de dor abdominal aguda de causa desconhecida, pensar sempre em porfiria). Podem ocorrer náusea, vômito, constipação, dor e fraqueza muscular, retenção urinária, arritmias, confusão mental, alucinações e convulsões. Em algumas porfirias agudas pode haver sintomas cutâneos.
Nas porfirias cutâneas os sintomas, em geral restringem-se à pele, com formação de bolhas, cicatrizes, escurecimento, espessamento e aumento da pilosidade.
Na identificação de casos suspeitos o primeiro fator a ser considerado é a presença de sintomas, pois alguns exames só serão informativos durante o período de crise. Inicia-se o rastreamento pela dosagem de porfobilinogênio (PBG) e de ácido delta-aminolevulínico urinários, que se encontram aumentados em todas as porfirias agudas . Quando em presença de porfirias cutâneas está indicada, para o diagnóstico inicial, a determinação das porfirinas plasmáticas.
A positividade de algum destes testes é altamente sugestiva, partindo-se para a identificação do tipo de porfiria através das porfirinas urinárias, fecais e dos eritrócitos. Estes exames não estão indicados como testes de rastreio por falharem em sensibilidade e especificidade, o que dificulta a interpretação dos resultados.

TRATAMENTO E PREVENÇÃO:

Durante as crises de Porfiria Aguda a hospitalização é geralmente necessária. Suspender medicamentos porfirinogênicos (anticonvulsivantes, bloqueadores dos canais de cálcio, metoclopramida, alguns sedativos, antibióticos, antifúngicos e hormônios ver lista no site da ABRAPO) álcool e tabaco. Tratar dor, náuseas e vômitos com drogas consideradas seguras.
Fornecer um aporte elevado de glicose (300 gramas ou mais/dia) através de dieta rica em carboidratos e infusão de glicose hipertônica, de acordo com a gravidade dos sintomas.
Verificar a necessidade de se instituírem medidas de suporte, tais como: correção de hiponatremia, hipo/hipertensão e suporte ventilatório (paralisia bulbar).
Iniciar terapia com hematina ou arginato de heme, o mais precocemente possível. Eles inibem a ação da primeira da síntese do heme, bloqueando a produção e acúmulo das porfirinas. Estas drogas têm um custo muito elevado e não são produzidas no Brasil.
Para a prevenção de novas crises, manter uma dieta adequada (rica em carboidratos), evitar drogas porfirinogênicas, álcool, tabaco, atividade física extenuante e stress.
Nas Porfirias Cutâneas deve-se evitar a exposição da pele à luz solar (roupas apropriadas, fotoprotetores, insulfilm nas janelas, etc) e os traumas cutâneos.
Na Porfiria Cutânea Tarda (a forma mais freqüente de porfiria) flebotomias programadas e cloroquina ou hidrocloroquina são os tratamentos recomendados durante a fase ativa da doença. Identificar e evitar ou tratar fatores desencadeantes (álcool, tabaco, estrógenos, sobrecarga de ferro, infecção por HIV e HCV) também é importante.
Na Protoporfiria Eritropoiética a utilização de beta-caroteno melhora a tolerância aos raios solares e a ingestão de colestiramina pode baixar os níveis de porfirinas em alguns pacientes.
Na Porfiria Eritropoiética Congênita as transfusões sanguíneas e a administração oral de carvão ativado podem ser úteis, entretanto, nas formas mais graves, esplenectomia, sobretudo transplante de medula óssea, são opções terapeuticas fundamentais.

sábado, 2 de julho de 2011

Crianças assassinas e seus crimes

Milhares de assassinatos ocorrem todos os dias mundo afora. Será que nos acostumamos a conviver em um mundo tão violento e cruel? Ainda não. Leia com atenção os crimes pertubadores cometidos por essas “crianças”.
PRIMEIRO CASO
12 de fevereiro de 1993, Liverpool – Inglaterra.
Assassinos: Jon Venables e Robert Thompson (11 anos)
Vítima: James Bulger (2 anos)
Jon Venables e Robert Thompson passaram o dia todo cometendo pequenos roubos dentro de um shopping. Encontraram o pequeno James sozinho num momento de descuido da sua mãe e o sequestraram.
Momento do sequestro. Jon segurando a mão do garoto e Robert mais a frente.
Caminharam com o garoto por um longo tempo. O agrediram algumas vezes pelo caminho até chegarem a uma área isolada perto de uma
linha de trem. Ao chegar no local, agrediram James Bulger com pedradas, chutes e tijoladas na cabeça. Não satisfeitos tiraram as calças e sapatos do garoto e o espancaram até a morte com uma barra de ferro. Para finalizar, colocaram o corpo sobre a linha de trem e só saíram do lugar quando um trem passou por cima do menino.
Os dois criminosos mirins foram condenados a 250 anos de prisão cada um. Porém, nodia 22 de junho de 2001 os dois assassinos foram libertados graças a ajuda da Corte Européia dos Direitos Humanos que alegou injustiça no julgamento dos garotos.

SEGUNDO CASO
Inglaterra
Assassina: Mary Bell (10 anos)
Vítimas: Brian Howe (4 anos) e Martin Brown (3 anos)
Mãe de Martin Brown e a foto do seu filho.
Mary Bell pode ser considerada a primeira criança seria killer do mundo. A sua primeira vítima foi Martin Brown. O garoto de três anos foi estrangulado e jogado do andar superior de uma casa abandonada no dia 25 de maio de 1968. O crime deu mais confiança a Mary e a fez libertar cada vez mais sua personalidade assassina.
Não satisfeita, dois meses depois da primeira vítima, a menina matou Brian Howe de quatro anos em uma área perto de uma linha de trem onde crianças costumavam brincar em meio a carros abandonados. Mary foi tão fria durante o ato que após estrangular e perfurar as coxas e genitais do pequeno Brian ainda teve a calma de perfurar um M na sua barriga.
Mary Bell foi sentenciada a prisão por tempo indeterminado e foi liberada em 1980 com 23 anos.
Foto tirada no dia em que Mary Bell foi presa.
TERCEIRO CASO
23 de março de 1944 – Carolina do Sul, Estados Unidos
Assassino: George Juniu Stinney Jr.  (14 anos)
Vítimas: Betty Junne Binnicker (11 anos) e Mary Emma Thames (8 anos)
As duas garotas brincavam de catar flores quando George que morava por perto as encontrou. O garoto tentou abusar sexualmente de Betty, mas não conseguia porque Mary Emma o estava atrapalhando. Foi então que o meliante decidiu matar a mais nova. Uma garota tentou proteger a outra e terminou que George matou as duas com uma barra de ferro e jogou os corpos em um buraco. As garotas foram encontradas com os crânios quebrados em cinco partes.
Ele foi senteciado a pena de morte na cadeira elétrica. Sua execução aconteceu no dia 16 de junho de 1944, tornando-se assim a pessoa mais jovem a ser executada nos Estados Unidos da América.
QUARTO CASO
2 de agosto de 2004 – Geórgia, Estados Unidos
Assassinas: Sandra Ketchum (16 anos) e Holy Harvey (15 anos).
Vítimas: Sarah Collier (73 anos) e Carl Collier (74 anos)
Holly Harvey morava com seus avós Sarah e Carl. Os dois consideravam obrigação da neta ir a igreja e a proibiram de encontrar-se com a sua namorada Sandra.
As duas psicopatas tiveram a frieza de elaborar um plano completo de como matar o casal de idosos e roubar seus bens. No dia do crime, começaram a fumar maconha no porão para atrair a atenção dos avós de Holly. Infelizmente, os dois caíram na armadilha e foram esfaqueados pela neta e sua namorada lésbica. Sarah levou vinte facadas nas costas e peito e Carl 15 no peito e pescoço.
Holly e Sandra foram condenadas a prisão perpétua em 14 de abril de 2005.

sábado, 25 de junho de 2011

Milagres do Photoshop

"Vaticano já inicia processo de canonização daquele que atualmente vem fazendo muitos milagres... o Photoshop!" :0















10 tradições perigosas ao redor do mundo

Em alguns países islâmicos, é mais do que normal ver mulheres andando pelas ruas cobertas dos pés à cabeça. Para nós, que moramos no Brasil, o costume é quase absurdo. Provavelmente, as muçulmanas pensam o mesmo sobre as roupas que as mocinhas não usam nas praias brasileiras.
Tradições são assim: variam de país para país e acaba pegando meio mal condenar as práticas culturais de outros povos. O problema é que tem muita tradição por aí que coloca a saúde – e a vida – de pessoas em risco. Listamos alguns dos mais perigosos e malucos costumes culturais mundo afora. E nem o Brasil escapou.

1. Andar sobre brasas no dia de São João – Brasil
Enquanto uns aproveitam as festas juninas para se esbaldarem de canjica, milho e quentão, outros levam a festa religiosa muito mais a sério. Na noite de 23 de junho – véspera do dia de São João – é tradição andar sobre brasas para testar a fé. Pelo menos para os fiéis do quilombo Mato do Tição, no interior de Minas Gerais. Lá, mulheres, crianças, velhos, jovens, enfim, todo mundo caminha sobre 12 metros de brasas incandecentes à meia noite. Loucura?
O fotógrafo Francilins, autor da imagem acima, registrou a tradição no Mato do Tição por três anos e viu toda sorte de gente caminhar sobre as brasas sem se queimar. No terceiro ano, tomou coragem, correu sobre a madeira incandescente e… teve queimaduras de 1º, 2º e 3º graus nos pés.


 

Crianças, não tentem repetir isso em casa!

2. Mergulho de ano novo – Rússia
Mergulhar em águas geladas no Ano Novo é tradição em muitos países frios na Europa. Mas a Rússia leva o negócio a níveis extremos: mergulhadores se reúnem no Baikal, o maior lago do país e o mais profundo do mundo. Os malucos mergulham em suas águas congelantes e plantam uma árvore de natal no fundo dele. Depois, dançam ao redor da árvore. Dentro do lago. A -23ºC. Perigoso? Imagina… Mas é tradição desde 1982. Haja vodka para aplacar esse frio…
Confira um vídeo do mergulho de 2010 no site da BBC Internacional:http://www.bbc.co.uk/news/world-12079753

3. Batalha de fogos de artifício – Grécia
Na ilha de Chios, na Grécia, duas igrejas rivais disparam milhares de fogos de artifício uma na outra no domingo de páscoa enquanto os padres rezam suas missas lá dentro.
O objetivo da batalha é atingir a torre do sino da igreja rival, mas os fogos de artifício nem sempre acertam o alvo e os passantes têm que se esconder dos fogos para não serem atingidos. O perigo ainda assola as casas que ficam nas redondezas, que podem pegar fogo com a brincadeira. Sem falar na fumaça. Habitantes descontentes com o fogaréu se sentem “escravos da própria tradição”, que remonta ao século XIX.
Mas fica bonito no vídeo, ó:

4. Arremesso de bebês – Índia
Em Solapur, na Índia, todos os anos, bebês são atirados do alto de uma torre de 15 metros. Não é um festival de horror, mas um ritual que já dura mais de 500 anos e que tem o objetivo de fazer os bebês crescerem mais fortes e saudáveis. Embaixo da torre, pessoas com lençóis salvam os bebês, mas isso não impede que eles tomem o maior susto de suas (ainda tão curtas) vidas.

5. Corrida do Queijo – Inglaterra
Em Glowcester, Inglaterra, todo ano, uma centena de homens correm atrás de um queijo que é atirado montanha abaixo. Segundo a tradição, o cara que conseguir chegar embaixo da montanha primeiro leva o queijo pra casa. Ainda que muitos saiam da corrida com canelas torcidas e até ossos quebrados, esta não é exatamente a tradição mais perigosa desta lista. Mas é muito, muito, muito ridícula. Comprem um queijo no supermercado, faz favor!

6. Festival Onbashira – Japão
Uma parte deste festival bianual no Japão, o Yamadashi, consiste em cortar grandes troncos de árvore, amarrá-los nos homens e descer com os troncos ladeira abaixo, montados nele. Parece fácil? Imagine ser arrastado por um pesado tronco de árvore por metros e metros. Muita gente já morreu ou pelo menos se machucou gravemente com esta tradição, mas, como é considerada um gesto de bravura, ela continua há mais de 1200 anos.

7. Bolas de Fogo – El Salvador
Atirar bolas incandecentes uns nos outros. Diversão? Em El Salvador, na cidade de Nepajo, aparentemente, sim. Celebrado todo 31 de Agosto, o Festival da Bola de Fogo é considerado uma tradição “com adrenalina”.  No segundo 52 do vídeo abaixo, note o cabelo em chamas de um dos caras.

8. Corrida com Touros – Espanha
Em Pamplona, na Espanha, na festa de Sanfermines (em honra a São Firmino, patrono da região), centenas de homens correm por suas vidas todos os anos. Touros bravos e com chifres afiados são liberados por algumas ruas da cidade e vão atrás das pessoas que estiverem afim de participar da tradição. De 1924 até hoje, 15 pessoas já morreram.

9. Mergulhadores da Terra – Ilha de Pentecostes
Em uma ilha do sul do Oceano Pacífico, bungee jumping é pra maricas. O ritual de passagem da infância para a vida adulta em Pentecostes é o mergulho na terra. Do alto de uma torre de madeira, os caras se amarram a uma corda e pulam lá de cima. A corda deve ser longa o suficiente para fazer com que a cabeça toque de leve o chão. Eles pulam com tudo e, se por um erro de cálculo a corda for longa demais, já era, playboy.

Bônus: Trote de Estudantes – Mundo todo
A tradição de judiar dos que acabaram de entrar para a faculdade (ou, como na Argentina, quando conseguem seu diploma universitário) remonta à Idade Média. É um ritual de passagem que pode ser leve e divertido para todas as partes (pinturas com tinta guache, farinha de trigo, café, ovos, gincanas), mas também pode chegar a matar, só depende da noção dos veteranos que o aplicam (ou falta dela). No Brasil, são conhecidos os casos em que um calouro morreu afogado em uma piscina durante o trote em São Paulo, ou asfixiado com piche em Belo Horizonte.